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Percepções

Promovendo a excelência diagnóstica: lições do passado, oportunidades para o futuro

Summary

  • Promover a excelência diagnóstica é um esforço crucial que exige uma abordagem multifacetada. Aprendendo com o passado, aproveitando as oportunidades futuras e mudando nossa abordagem, podemos melhorar significativamente a precisão e a pontualidade diagn

No cenário em constante evolução da assistência à saúde, aprimorar a precisão e a pontualidade do diagnóstico continua sendo um desafio crucial. À medida que buscamos a excelência diagnóstica, é essencial aprender com abordagens históricas e, ao mesmo tempo, aproveitar novas oportunidades. Vamos explorar como podemos avançar nesta área crucial da assistência à saúde, considerando tanto as lições do passado quanto os caminhos promissores do futuro.

Aprendendo com o passado

Historicamente, os esforços para melhorar o diagnóstico enfrentaram vários desafios que dificultaram o progresso e destacaram a necessidade de estratégias mais integradas e colaborativas:

  • Foco no médico : Iniciativas frequentemente centradas no desempenho individual do clínico, negligenciando a importância de abordagens em equipe e da inclusão ativa do paciente no processo diagnóstico. Essa perspectiva limitada não reconhecia a natureza complexa e interconectada do processo diagnóstico.
  • Escopo de pesquisa limitado: Os estudos frequentemente se concentravam em condições ou cenários específicos, limitando a aplicabilidade dos resultados em diversos ambientes de saúde. Essa pesquisa, específica para cada local e condição, criou uma desconexão entre os resultados da pesquisa e as aplicações práticas em diversos cenários clínicos.
  • Iniciativas isoladas: Os esforços de melhoria diagnóstica eram frequentemente isolados em linhas de serviço ou populações específicas, perdendo oportunidades de aprendizado e execução interdisciplinares. Essa abordagem levou a demissões e à perda de oportunidades de melhorias mais amplas na área da saúde.

Abraçando oportunidades futuras

Para promover a excelência em diagnóstico, precisamos aproveitar as oportunidades emergentes que prometem abordagens mais centradas no paciente, tecnologicamente avançadas e equitativas para a prestação de cuidados:

  • Abordagem orientada a sistemas: Encarar o diagnóstico como uma experiência longitudinal que começa quando os pacientes reconhecem os primeiros sintomas pode aumentar a precisão e a pontualidade. Essa perspectiva reconhece múltiplas oportunidades de identificação e intervenção de doenças ao longo da jornada do paciente.
  • Diagnósticos viabilizados pela tecnologia: A inteligência artificial (IA) mostra-se promissora em áreas como radiologia e patologia, embora seja necessária uma validação cuidadosa. A IA demonstrou potencial para aprimorar a análise de imagens e o reconhecimento de padrões, mas as evidências que sustentam a adoção generalizada ainda estão em desenvolvimento.
  • Iniciativas centradas na equidade: Abordar as disparidades nos erros de diagnóstico entre populações minoritárias é crucial para melhorar a qualidade geral da assistência à saúde. Estudos demonstram que minorias raciais e étnicas apresentam taxas mais altas de diagnósticos incorretos e tardios, tornando essencial incorporar a equidade às iniciativas de diagnóstico.
  • Esforços integrados de melhoria: Reconhecer o componente diagnóstico em cada condição e população pode subsidiar aplicações mais amplas de excelência diagnóstica. Essa abordagem permite testes e aprendizado que podem ser aplicados de forma mais ampla em todos os sistemas de saúde.
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Chart listing past efforts in diagnostic excellence as well as opportunities for the future.

Fazendo a mudança

Para concretizar essas oportunidades e promover a excelência diagnóstica, três mudanças críticas são necessárias:

  1. Desenvolver uma estratégia coesa: alinhar objetivos entre as organizações e promover a colaboração entre as partes interessadas. Essa mudança envolve a transição de um conjunto de iniciativas dispersas para uma abordagem focada e unificada que reúne diversas entidades de saúde.
  2. Adote uma orientação sistêmica: deixe de culpar indivíduos e passe a compreender os fatores sistêmicos presentes nos erros de diagnóstico. Essa mudança cultural é crucial para lidar com o estigma e o medo de litígios associados a erros de diagnóstico. Incentivar o diálogo aberto sobre erros pode promover o aprendizado e o aprimoramento.
  3. Adote uma perspectiva longitudinal: reconheça o diagnóstico como um processo contínuo com múltiplas oportunidades de intervenção. Essa mudança reconhece que o diagnóstico não é um evento pontual, mas um processo contínuo que começa quando os pacientes reconhecem os primeiros sintomas e continua ao longo de sua jornada de cuidados de saúde.

Promover a excelência diagnóstica é um esforço complexo, mas crucial, que exige uma abordagem multifacetada. Aprendendo com os desafios do passado, abraçando as oportunidades futuras e implementando as mudanças necessárias em nossa abordagem, podemos melhorar significativamente a precisão e a pontualidade diagnósticas. Essa jornada exige o fomento de uma cultura de aprendizado contínuo, colaboração e foco no paciente.

Bhargavi Sampath é doutoranda em Ciências Biológicas e bolsista Bloomberg na Universidade Johns Hopkins. Kate Feske-Kirby é pesquisadora associada do IHI para Inovação. Keziah Imbeah é pesquisadora associada sênior do IHI para Inovação.

Foto de Hadija no Unsplash

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